RESUMO DE TRABALHO PARA A SBPC / ATUAÇÃO DO BOLSISTA DO PIBID COM DEFICIENCIA VISUAL: A HORA DO CONTO. A participação do bolsista com deficiência visual na hora do conto é fundamental no ambiente educacional. Pois leva as pessoas à reflexão de como se deve acontecer a inclusão nos diversos espaços da sociedade.

INTRODUÇÃO:

A finalidade deste resumo é discorrer sobre a experiência vivenciada na hora do conto, uma das atividades desenvolvidas pelos bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) de Pedagogia. No momento da “Hora do Conto” as crianças se encontram em um lugar a parte para acompanhar uma história, seja encenada ou interpretada. O fato de ter a limitação visual, esta é compensada pela determinação em desenvolver habilidades e pela participação nas ações planejadas pelo grupo.

MÉTODOS:

A hora do conto é realizada nas quintas e sextas feiras com turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal de Educação Básica Ana Cristina de Sena, localizada na área periférica do município de Sinop-MT, este é um momento proporcionado para os alunos com o intuito de mostrar a eles que aprender não é somente escrever, ler, e fazer tarefas, mas também momentos de alegria, descontração, e desenvolvimento da criatividade a partir de histórias que despertem nos alunos maior interesse pela leitura. Os materiais utilizados são: fantoches, máscaras, chapéus, roupas, entre outros. A contação de histórias é realizada em forma de teatro ou interpretadas, e a participação do deficiente visual é fundamental nessa experiência, pois o mesmo pode participar de diversas maneiras, tanto na organização dos materiais, quanto interpretando, atuando e até mesmo narrando a história, desde que possuam materiais adaptados como: Braille, áudio, entre outros. Para que o deficiente visual possa atuar na história em forma de teatro, é necessário que o lugar seja espaçoso e sem obstáculos. Minha participação acontece com algumas adaptações provisórias, como por exemplo: contribuição na hora do conto interpretando e atuando, no espaço escolar e na Universidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Apesar das limitações sinto-me incluído nas atividades desenvolvidas pela equipe, pois todos se esforçam para promover essa inclusão, as crianças também se sentem motivadas a darem continuidade aos seus estudos, pois percebem que há um deficiente visual que não mede esforços para realizar os seus sonhos. Nesse sentido, é importante dizer que à medida que vão surgindo os desafios (mobilidade, interpretação, etc.), estes são superados com o apoio do grupo de bolsistas que atuam na escola campo, haja vista, a necessidade de uma preparação prévia para as apresentações realizadas na “Hora do Conto”, por exemplo: confecção de materiais para o cenário, figurino (quando necessário), ensaio das histórias etc. Portanto, essa oportunidade de atuação no campo escolar a qual estou tendo por intermédio do projeto PIBID tem contribuído para que também sejam feitas as provocações e reflexões necessárias sobre as políticas de inclusão de PNEEs.

CONCLUSÕES:

A partir dessa vivência no PIBID entendo que a participação de acadêmicos com deficiência é fundamental para a construção de novos valores baseados na educação inclusiva. Portanto, essa aprendizagem dá-se de maneira efetiva na qual há a consolidação da parceria entre ensino superior e educação básica. Sendo, a inclusão em todos os níveis da educação de fundamental importância para a aprendizagem de valores significantes para a formação humana a partir do contexto escolar. Palavras-chave: Inclusão, PNEE, Aprendizagem reflexiva. AUTORES: Acadêmicos / Jorge José Klauch;  Antonio Raimundo de Oliveira /   Leci.r Gasparina Rodrigues Farah Professora Supervisora PIBID/CAPES UNEMAT / Sinop. Fátima Aparecida da Silva Iocca. Profa. Dra. Orientadora/ Coord. PIBID/CAPES/UNEMAT/ Sinop.